domingo, 21 de novembro de 2010

EMBOLIA ARTERIAL AGUDA

A embolia arterial aguda é uma das causas de obstrução súbita e total do fluxo sangüíneo em uma artéria como conseqüência da presença de coágulos (êmbolos) originados de outro local da circulação, geralmente do coração. Os êmbolos são liberados para a circulação de forma aleatória, podendo atingir virtualmente qualquer órgão do corpo humano. Entretanto, os membros inferiores são os locais atingidos com maior freqüência.

As doenças cardíacas respondem pelo maior número dos casos de embolia arterial aguda, principalmente as arritmias do coração, os infarto do miocárdio e as doenças das válvulas cardíacas, já que são condições que predispõem o coração a formar coágulos. Outras condições predisponentes menos freqüentes são os coágulos que se formam nos aneurismas (dilatações) arteriais e as placas de gordura que se desprendem das paredes das artérias afetadas por doenças como a aterosclerose, por exemplo, e viajam pela circulação, obstruindo vasos sangüíneos à distância. Devemos considerar também que todo procedimento médico que envolve a manipulação dos vasos arteriais, seja para fins de diagnóstico seja com objetivo terapêutico, pode promover a formação dos êmbolos.
Como a grande maioria dos casos de embolia arterial envolve os membros inferiores, o aparecimento de um quadro súbito de dor, esfriamento, dormência, dificuldade de movimentação ou mesmo anestesia de parte ou de todo o membro, num paciente com alguma doença cardíaca (principalmente arritmias do coração, infarto do miocário e doenças das válvulas cardíacas) e sem qualquer queixa prévia em relação ao(s) membro(s) inferior(es), deve alertar para a possibilidade de um quadro de embolia arterial aguda.
O diagnóstico precoce da embolia arterial e a avaliação por um cirurgião vascular é de suma importância, pois o tempo de evolução do quadro até o início do tratamento é o fator mais importante para o sucesso do mesmo.
A embolia arterial aguda causa uma diminuição súbita da circulação sangüínea no órgão acometido. A conseqüência dependerá da função que o órgão tinha antes da obstrução e do grau de comprometimento desta circulação. Dependendo das circunstâncias, o órgão poderá manter a função normal ou discretamente diminuída ou ainda haver perda total de sua função. Por exemplo, se afetado o cérebro, a pessoa pode desenvolver o "derrame", se afetada a circulação das pernas, a pessoa pode desenvolver a "gangrena", se afetados os intestinos, pode desenvolver o infarto dos intestinos etc. Dependendo do órgão afetado, do tempo de evolução do quadro clínico, da rapidez do tratamento e das doenças associadas, a situação pode variar da recuperação total da função até a perda do órgão ou mesmo o óbito do paciente.
O mais importante é fazer uma avaliação clínica minuciosa do paciente, que permite, na imensa maioria dos casos, confirmar a suspeita diagnóstica e determinar o órgão acometido. A necessidade de realização de exames complementares dependerá dessa primeira avaliação. Os exames mais freqüentemente solicitados incluem os exames de imagem - ecodoppler colorido e as angiografias - que visam avaliar a circulação sangüínea de determinado órgão.
Evitar a aterosclerose e tratar as doenças cardíacas que predispõem a formação de coágulos, pode diminuir a probabilidade do evento embólico. Para tanto, é necessário evitar os fatores de risco para doenças cardíacas e aterosclerose: fumo, obesidade, sedentarismo, alteração de lípides no sangue, hipertensão arterial.
É fundamental que o tratamento seja individualizado. Existem atualmente várias modalidades terapêuticas disponíveis que, entretanto, não são indicadas para todos os casos.
O tratamento pode ser clínico ou cirúrgico e a conduta conservadora ou observacional pode muitas vezes ser de grande benefício a certos subgrupos de pacientes.
O tratamento padrão consiste na remoção cirúrgica dos coágulos através da introdução de um cateter-balão até o local onde a artéria está afetada.
Há também a possibilidade do uso de medicamentos chamados anticoagulantes e fibrinolíticos que podem ser utilizados isoladamente ou em associação com o procedimento cirúrgico. O risco maior desses medicamentos é o sangramento e , portanto, seu uso deve ser indicado com prudência, sempre avaliando os riscos e benefícios de sua utilização.
O paciente deverá ser tratado no hospital, onde a avaliação clínica seriada permite determinar a eficiência do tratamento proposto. Além disso, a possibilidade de realização de cirurgia e o uso de medicamentos que interferem no processo de coagulação global do paciente são fatores que indicam a necessidade de internação hospitalar.
Após o procedimento cirúrgico ou clínico, sendo restabelecida a condição circulatória prévia do paciente, a preocupação maior será com os fatores predisponentes do quadro embólico.
Nas situações em que o fator predisponente não pode ser alterado, existe a possibilidade de usar a medicação anticoagulante por longo prazo.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

FIBROSE HEPÁTICA

Esta doença é denominada CDG (Transtornos de Glicosilação Congenita). É uma doença originada de um grupo de desordens autossômicas recessivas que afetam a síntese de glicoproteínas. CDG tipo Ib síndrome é caracterizada por manifestações hepato-intestinal (diarréia, vômitos e hepatomegalia associada a fibrose hepática). Esta doença foi pouco descrita na literatura com poucos casos registrados. A fibrose hepática pode evoluir para cirrose e insuficiência hepática, que às vezes é fatal. As manifestações clínicas não estão presentes ao nascimento, mas aparece durante os três primeiros meses de vida. As manifestações adicionais incluem edemas, episódios febris, trombose, hipoglicemia e dismorfismo facial. Esta síndrome CDG tipo Ib pode ser diferenciada de outros tipos de síndrome CDG pela ausência de doença neurológica. A síndrome é causada por mutações no gene PMI (localizada na região q22-qter do cromossomo 15), levando a uma deficiência da enzima isomerase fosfomanose citoplasmática. síndrome CDG pode ser tratada com sucesso pela administração oral da manose.

domingo, 31 de outubro de 2010

MECANISMOS DA REGENERAÇÃO TECIDUAL

Os processos que são referidos como regeneração em orgãos mamiferos,na maioria,são realmente processos de crescimentos compensatorio que envolve a hipertrofia celular e hiperplasia. Eles restauram a capacidade funcional de um orgão sem reconstruir necessariamente sua anatomia original. A inadequabiliadade da regeneração verdedaira em mamiferos tem sido atribuida a rapida resposta fibroproliferativa e formção de cicatriz após o ferimento.
A regeneração hepática para ilustrar os mecanismos de hiperplasia compensatória,pois esses processos tem aspectos biologicos e clinicos importantes. Outros orgãos,incluindo rim,pâncreas,glândulas adrenais,tireóide e pulmões de animais muito jovens,são capazes tambem de crescimento compensatorio.

                    REGENERAÇÃO HEPATICA

As porções do fígado que permanecem após a hepatectomia parcial constituem um "minifígado" intacto que se expande rapidamente e alcança a massa do fígado original em 10 a 14 dias. O fígado humano também tem uma uma capacidade notável de regenerar-se,como demonstrado por seu crescimento após hepatectomia parcial,realizada pela ressecção tumoral ou pelo transplante hepático de doador vivo. A restauração da massa  hepática é obtida sem o novo crescimento do lobos que foram ressecados na operação. Em vez disso,ocorre o crescimento pelo aumento dos lobos que permanecem após a operação,umprocesso conhecido como crescimento compensatório.
Quase todos os hepatocitos replicam-se durante a regeração hepática após hepatectomia parcial.                                

RGENERAÇÃO CELULAR


A regeneração celular é um processo extremamente importante para a manutenção da integridade física e funcional dos seres vivos, já que lhes permite substituírem partes que se gastam, que são danificadas ou que, simplesmente, se perdem.
A regeneração celular pode ser dividida em dois tipos principais: regeneração fisiológica e regeneração por substituição. A regeneração fisiológica assegura a renovação de partes do corpo que se gastam continuamente, como, por exemplo, as camadas mais externas da pele, sujeitas a constante atrito, ou ainda de outras que regularmente são substituídas, como o pêlo, nos mamíferos. A regeneração por substituição permite aos organismos recuperarem partes do corpo que se perderam em consequência de lesões ou acidentes (como, por exemplo, a cauda das lagartixas).
Este último processo (regeneração por substituição) não é comum a todos os seres vivos, já que quanto maior o nível de organização celular e tecidular, menor é, regra geral, a capacidade de regeneração. Esta potencialidade é apenas apresentada pelas plantas e por alguns animais inferiores (como, por exemplo, as estrelas do mar e alguns artrópodes e anfídeos), assim como por alguns organismos com reprodução assexuada, como os poliquetas e os briozoários. A regeneração por substituição permite a reconstrução de extremidades e partes dos organismos, e, no caso de algumas plantas, a possibilidade de, a partir de uma pequena parte do corpo do vegetal, se regenerar todo o organismo: processo de propagação vegetativa. Esta capacidade é aproveitada pelo homem em benefício próprio, usando-a em diversas técnicas agrícolas, como a criação de roseiras a partir de podas ou as técnicas de enxertia, no cultivo de árvores de fruto.
No homem, tal como em todos os outros mamíferos superiores, a regeneração celular tem um papel extremamente importante na manutenção do organismo, já que, excepção feita às células nervosas e ao músculo cardíaco, todas as outras células que formam o corpo são substituídas ao longo da vida. A regeneração celular é conseguida por processos de mitose (divisão celular conservativa), a partir de dois mecanismos fundamentais: duplicação mitótica de células diferenciadas, que originam duas células filhas iguais a si (processo que permite, por exemplo, a manutenção e regeneração dos hepatócitos do fígado e das células do endotélio dos vasos sanguíneos) ou por divisão de células basais (células indiferenciadas, com grande capacidade de divisão) que se dividem originando células indiferenciadas, que posteriormente se especializam e diferenciam (a regeneração das células sanguíneas, da pele e do epitélio que recobre as vilosidades intestinais são alguns dos exemplos deste processo regenerativo).

CELULAS TRONCO

São células encontradas em embriões, no cordão umbilical e em tecidos adultos, como o sangue, a medula óssea e o trato intestinal, por exemplo. Ao contrário das demais células do organismo, as células-tronco possuem grande capacidade de transformação celular, e por isso podem dar origem a diferentes tecidos no organismo. Além disso, as células-tronco têm a capacidade de auto-replicação, ou seja, de gerar cópias idênticas de si mesmas.
As células-tronco podem ser utilizadas para substituir células que o organismo deixa de produzir por alguma deficiência, ou em tecidos lesionados ou doentes. As pesquisas com células-tronco sustentam a esperança humana de encontrar tratamento, e talvez até mesmo cura, para doenças que até pouco tempo eram consideradas incontornáveis, como diabetes, esclerose, infarto, distrofia muscular, Alzheimer e Parkinson. O princípio é o mesmo, por exemplo, do transplante de medula óssea em pacientes com leucemia, método comprovadamente eficiente. As células-tronco da medula óssea do doador dão origem a novas células sangüíneas sadias.
células embrionárias seriam as únicas que têm a capacidade de se diferenciar em todos os 216 tecidos que constituem o corpo humano. As células retiradas de tecidos adultos têm capacidade de dar origem a um número restrito de tecidos. As da medula óssea, por exemplo, formam apenas as células que formam o sangue, como glóbulos vermelhos e linfócitos.
              PERSPECTIVAS DE APROVEITAMENTO CLÍNICO

Várias áreas da Medicina estão em período experimental de aproveitamento de células-tronco.Principais e mais consistentes experiências com o seu aproveitamento será apresentada a seguir:

  • Neoangiogênese
A formação de novos vasos sangüíneos a partir do uso de células-tronco está sendo cada vez mais evidenciada. Em revascularização de retalhos existem vários trabalhos pioneiros em andamento. No Serviço de Cirurgia Plástica da Santa Casa de Porto Alegre, coordenado pela equipe da disciplina de Cirurgia Plástica da Fundação Faculdade Federal de Ciências Médicas de Porto Alegre, está aprovado pela CONEP um trabalho pioneiro de revascularização de retalhos com a utilização de células-tronco.
  • Cardiologia
A equipe da UFRJ desenvolve, também, trabalhos na linha de tratamento de cardiopatias, em parceria com o Hospital Pró-cardíaco, no Rio de Janeiro. Nesses estudos, foram realizados os transplantes de células-tronco adultas em 20 pacientes que aguardavam o transplante cardíaco. Do total de transplantados, 16 pacientes foram estudados por um longo prazo, demonstrando que a terapia celular trouxe consideráveis melhoras clínicas.
  • Neurologia
Em 2002, foram apresentados resultados de experimentos em ratos adultos, com células-tronco isoladas do sistema nervoso central transplantadas, que apontaram a possibilidade de tratamentos futuros para doenças neurodegenerativas. Outras linhas de pesquisa com células-tronco também apresentam resultados promissores, entre elas a do tratamento de lesões traumáticas em que se utiliza uma injeção local de células-tronco medulares. Um estudo feito pela equipe do Departamento de Ortopedia e Traumatologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), conseguiu recriar impulsos elétricos entre a região lesada e o cérebro, pela aplicação de células-tronco medulares.
  • Ortopedia
As aplicações das células-tronco estendem-se, também, à engenharia biotecidual, que utiliza o rápido potencial de crescimento apresentado pelas células-tronco para a obtenção de tecidos, tais como ossos, pele e cartilagem, que são cultivados e reimplantados nos pacientes em casos de lesões. Este procedimento já é realizado no Hospital das Clínicas da UFRJ, pela equipe do pesquisador Radovan Borojevic. A equipe trabalha também em estudos envolvendo o tratamento de grandes lesões ósseas, as quais não têm possibilidade de regeneração espontânea. Nesses casos, são utilizadas células-tronco medulares injetadas em matrizes ósseas humanas, que permitem que as células-tronco se diferenciem em células ósseas, promovendo a regeneração do tecido lesado.
  • Endocrinologia
Estudos têm sido realizados em pacientes com diabete tipo 1. Essa doença é causada pela redução de disponibilidade ou perda de sensibilidade à insulina, hormônio que regula os níveis de açúcar no sangue e é secretado pelo pâncreas. A partir de células pancreáticas de órgãos doados, os pesquisadores conseguiram a maturação in vitro de células-tronco de ilhotas. Dos 38 pacientes que se submeteram ao transplante, após um ano, 33 estavam livres da terapia com insulina. São relatos isolados entretanto de extraordinária importância se for analisada a possibilidade de cura dessa doença. Fica clara a necessidade de cautela no entendimento destas extraordinárias possibilidades de uso.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

CIRROSE HEPÁTICA

O fígado é o maior órgão do corpo com um peso apróximado de 2 kilos. Tem forma de gomo e está localizado debaixo da caixa torácica, ao lado direito do corpo. O fígado é um órgão importante que recebe sangue de duas fontes diferentes. Muitas das substâncias transportadas através do sangue são modificadas durante o seu passo pelo fígado. Este órgão leva a cabo uma variedade complexa de funções como: limpar e purificar o subministro de sangue, degradar certas substâncias químicas no sangue e fabricar outras.
 A cirrose hepática é uma condição ocasionada por certas doenças crônicas do fígado que provocam a formação de tecido cicatrizal e dano permanente ao fígado. O tecido cicatrizal que se forma na cirrose hepática dana a estrutura do fígado, bloqueando o fluxo de sangue através do órgão. A perda do tecido hepático normal diminuie a capacidade que tem o fígado de processar nutrientes, hormônios, fármacos e toxinas. Também diminuie a capacidade do fígado para produzir proteínas e outras substâncias.As principais causas da cirrose são:alcolismo crônico,hepatite viral,reação severa a medicamentos..etc.
As pessoas que têm cirrose com frequência têm poucos sintomas ao princípio da doença. Os dois problemas principais que eventualmente ocasionam sintomas são; perda do funcionamento das células hepáticas e distorção do fígado causado pela cicatrização. A pessoa pode experimentar:fadiga,falta de apetite,náuseas perdas de peso..dentre outros sintomas mais severos.
Com frequência o médico pode diagnosticar cirrose pelos síntomas que apresenta a pessoa e por provas de laboratório.
Exame físico. Mediante un exame físico o médico pode notar uma mudança no tato e tamanho do fígado. Seu médico golpeará levemente o seu abdômen na área que se encontra sobre o fígado (percussão). O resultado do som pode indicar uma mudança de tamanho e posição do fígado. Também revisará o estado de saúde do seu fígado exercendo pressão na área circundante. Um fígado normal não se encontra encolhido nem aumentado, e também não se encontra o tato sensível.
Encolhimento do fígado. A hepatite crônica pode degenerar em cirrose ou, possivelmente, câncer de fígado. Nos pacientes com cirrose, o fígado começa a encolher-se e endurece-se. Também ocorre cicatrização do fígado. Esta mudança na estrutura do fígado pode resultar na deterioração permanente das funções do fígado.
Perda total das funções hepáticas. Conforme vai piorando a cirrose, a maioria das funções hepáticas perdem-se também. O fígado endurece-se e reduz-se em tamanho. Pode ocorrer acumulação de líquido no abdômen e nas pernas. É comum o sangrado gastro-indestinal agudo segundário em varizes do esôfago e também pode apresentar-se lentidão mental.
Provas de sangue. Se o médico tem suspeita de cirrose, recomendar-lhe-á que se realize certas provas de sangue. Estas provas ajudar-lhe-ão a determinar se existe uma doença hepática.
Provas de imagens. Em alguns casos, o médico pode recomendar outras provas diagnósticas como o TAC (tomografia axial computadorizada), o ultra-som e o escâner do fígado/ baço por radio-isótopos.
Biópsia do fígado.  O médico pode recomendar uma biópsia ao fígado para confirmar o diagnóstico de cirrose. A biópsia hepática realiza-se por meio da inserção de uma agulha através da pele até ao fígado para tomar amostras do tecido hepático.
Ciruría.. Em ocasiões, o diagnóstico realiza-se durante uma cirurgía que lhe permite ao médico examinar completamente o fígado. Tambémo fígado pode ser examinado por meio de laparoscopía (procedimento no que se inserta um tubo flexível através duma pequena incisão no abdômen que lhe permite ver o fígado).
O tratamento para a cirrose está dirigido a deter ou retrasar o seu processo, minimizar o dano ás células hepáticas e reduzir as complicações. Na cirrose alcoólica, a pessoa deve deixar de consumir álcool. No caso de pessoas que têm hepatite viral, o médico poderia administrar-lhe esteróides ou medicamentos anti-virais para reduzir o dano á célula hepática.

Certos medicamentos podem ser recomendados para controlar alguns síntomas da cirrose como ardência e a acumulação de líquido no corpo (edema). Os diuréticos são medicamentos que ajudam a eliminar o excesso de líquido e prevenir a edema.

Através da alimentação e terapia com medicamentos /fármacos pode-se melhorar a função mental que se encontra alterada por causa da cirrose. A diminuição da ingestão de proteínas ajuda a que se formem menos tóxinas no trato digestivo. Alguns laxantes como a lactulose podem ser administrados para ajudar na absorção de tóxinas e acelerar a sua eliminação através dos indestinos.

Os dois problemas principais da cirrose são o falho hepático quando as células hepáticas deixam de funcionar, e o sangrado ocasionado pela hipertensão portal. Como tratamento para a hipertensão portal, o médico pode receitar medicamentos beta bloqueadores.

Se ocorre sangrado das varizes do estômago ou do esôfago, o médico pode injetar estas veias com um agente esclerotizante através dum tubo flexível (endoscopio) que se inserta através da boca até ao esôfago.

Em casos críticos, poderia ser necessário realizar um transplante de fígado. Outra opção de crurgía é a derivação portacaval (procedimento que se utiliza para diminuir a pressão na veia portal e nas varizes).

As pessoas com cirrose frequentemente vivem vidas saudáveis por muitos anos. Ainda quando surjam complicações, usualmente estas podem ser tratadas. Algumas pessoas com cirrose foram submetidas exitosamente a um transplante de fígado.

Não obstante, é importante recordar que todas as provas, procedimentos e medicamentos implicam riscos. Para tomar decisões informadas sobre a saúde assegure-se de perguntar-lhe ao seu médico sobre os benefícios, riscos custos de todas(os) as provas, procedimentos e medicamentos